Sem salário, merendeiras e profissionais da Educação de Santa Maria da Vitória entram em greve

 Sem salário, merendeiras e profissionais da Educação de Santa Maria da Vitória entram em greve

Os profissionais afirmaram que só voltaram ao trabalho apos o prefeito pagar os salários atrasados.

Os profissionais da Educação de Santa Maria da Vitória (BA) entraram em greve na manhã desta quinta-feira (13). Merendeiras, zeladoras, auxiliares de creche e outros funcionários que trabalham nas escolas da Rede Municipal de Ensino estão com os salários atrasados e resolveram cruzar os braços até que a situação seja resolvida. O movimento de paralisação foi anunciado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) de Santa Maria da Vitória.

De acordo com nota do sindicato, as atividades dos profissionais estão paralisadas por tempo indeterminado até que o prefeito Padre Amário dos Santos Santana (PT) pague os salários atrasados. A decisão pela paralisação foi adotada na sede da APLB e contou com a participação da categoria como forma de assegurar os direitos dos trabalhadores. O último salário recebido foi em junho. Outra reclamação da categoria e sobre a data do pagamento, quando feito, sempre tem ocorrido por volta do dia 20 de cada mês e de forma incompleta.

No documento enviado à prefeitura, o sindicato da categoria solicita explicações sobre os contantes atrasos no pagamento dos salários. “Ao perlustrar os extratos da conta do FUNDEB, verificamos que o total depositado durante o mês são suficientes para cobrir as despesas com a folha de pagamento da educação”, questionou.

O texto vai além e ressalta que os recursos estariam sendo utilizados para pagar funcionários contratados.”Fomos informados, pelos nossos representantes no conselho do FUNDEB, que o município tem grande despesa com o pessoal contratado em excesso, com profissionais da rede estadual e de outros órgãos (CRAS, PETI, Escola Família Agrícola..), situação que onera demasiadamente a folha”, sustenta a diretora-geral da APLB/Sindicato de Santa Maria, Edina Ferreira Santos.

O pedido era para realização de uma audiência, em caráter de urgência, com o prefeito Padre Amário e os secretários municipais de Finanças e Educação. Mas, como o pedido não foi aceito pela prefeitura, a categoria resolveu entrar em greve por tempo indeterminado até explicações sejam dadas e os salários pagos.

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