Após pagamento de fiança, Miltão e Jean da Guarda deixam prisão

 Após pagamento de fiança, Miltão e Jean da Guarda deixam prisão

Jean da Guarda e Miltão são ex-presidentes da Câmara de Vereadores

Os vereadores são ex-presidentes da Câmara de Vereadores e foram presos na Operação “Último Tango” do Ministério Público da Bahia

Os vereadores de Correntina, Jean Carlos Pereira dos Santos (Jean da Guarda-PP) e Milton Rodrigues Souza (Miltão-PCdoB) deixaram a prisão no início da noite desta terça-feira, dia 31 de outubro, após o pagamento de uma fiança de R$ 15 mil cada um. O valor foi estabelecido pela Justiça por conta dos flagrantes ocorridos nas casas dos dois vereadores.

De acordo com o delegado Marcelo Calçado, durante a operação foi encontrado um revolver calibre 38 na casa do vereador Miltão e várias munições para pistola 380 na cada do parlamentar Jean da Guarda. Isso foi determinante para os atos de flagrantes fossem caracterizados, processos que os vereadores também continuarão respondendo em conjunto com as acusações do Ministério Público.

Dos seis vereadores presos na operação “Último Tango” somente o presidente da Câmara de Vereadores, Wesley Campos Aguiar – Maradona-PP, continua preso. Também continuam presos os servidores Hugo Neves dos Santos (Assistente de Controle Interno) e Cleuzinete de Souza Sales (Tesoureira da Câmara). Além de Ericscon, conhecido como Kinho, que é apontado como laranja de Maradona em alguns negócios. Na casa dele foi encontrada uma balança de precisão e cerca de 50 pacotinhos de cocaína prontos para comercialização.

Nelson da Conceição Santos (Nelson Carinha-PRB), Juvenil Araújo de Souza (Babado Pimenta-PCdoB) e Adenilson Pereira de Souza (Wil-PTN) foram soltos ontem, dia 30 de outubro, por causa do fim da prisão temporária que é de 5 dias. Como não houve nenhum flagrante no momento da prisão, eles foram soltos sem pagamento de fiança.

Agora o Ministério Público da Bahia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) estão trabalhando nas investigações e deve pedir a condenação dos acusados à Justiça. Caso sejam condenados, os vereadores podem voltar para cadeia. Mas até lá muita coisa vai acontecer.

Como não foram condenados, os parlamentares continuam vereadores e podem participar das sessões da Câmara de Correntina normalmente, enquanto respondem às acusações em liberdade.

Eles são acusados de formação de organização criminosa contra a Administração Pública, fraudes em Licitação da Câmara Municipal e desvio de verbas públicas. Uma das acusações trata do recebimento de propina para aprovação de projetos no legislativo. Na casa do presidente da Casa, Wesley Campos Aguiar (Maradona), foram encontrados 10 cheques de R$ 50 mil da Prefeitura Municipal.

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