Justiça mantém vereadores de Correntina nos cargos

 Justiça mantém vereadores de Correntina nos cargos
(Reprodução:Facebook)

Em mais um desdobramento da operação “Último Tango” do Ministério Público em Correntina, a Justiça negou um pedido de liminar dos promotores para o afastamento dos vereadores Adenilson Pereira de Souza (Will), Jean Carlos Pereira dos Santos (Jean da Guarda), Juvenil Araujo de Souza (Babato Pimenta), Milton Rodrigues de Souza (Miltão) e Nelson da Conceição (Carinha).

Essa é a primeira decisão favorável aos vereadores desde o dia 26 de outubro, ocasião da operação do MP que prendeu nove pessoas por suspeitas de crimes contra à Administração Pública, fraudes em licitações e formação de organização criminosa.

Os juízes Francisco de Oliveira, Álvaro Marques e Ana Queila, da Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa de Salvador, entenderam que os vereadores só podem ter os mandatos suspensos mediante condenação ou se estivessem atuando para atrapalhar as investigações, o que não é o caso para o momento, segundo a decisão.

“Haja vista que o risco de admoestamento, aliciamento de testemunhas e de articulações ou manuseios de documentos, Ad argumentandum tantum, são questões que poderão sobrevir pela prática futura e incerta. Em sendo assim, antecipar uma medida drástica que vai de encontro a um legítimo mandato angariado pelo voto popular”, decidiram os juízes.

Por se tratar de uma solicitação de liminar no momento de ajuizamento da ação, o pedido de afastamento ainda será julgado de forma definitiva pela Justiça. Os vereadores terão que apresentar defesa e os juizes tomarão a decisão concreta, com base nos elementos do processo.

Maradona continua afastado

A decisão não muda a situação do vereador eWesley presidente afastado, Wesley Campos Aguiar (Maradona). Após ficar 21 dias preso em Santa Maria da Vitória, ele foi solto por uma decisão da juíza plantonista do 2º Grau de Salvador, Marivalda Almeida Moutinho.

No entanto, a magistrada afastou eles dos cargos/funções públicas, proibiu qualquer contato com os demais investigados, de sair de casa durante a noite e aos finais de semana e, inclusive, de frequentar as instalações da Câmara Municipal por um período de 1 ano.

A mesma decisão colocou os servidores Hugo Neves dos Santos e Cleuzinete de Souza Sales em liberdade e manteve a prisão de Erickson Linces Santos, conhecido como Kinho – único que continua na cadeia.

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