Operação “Último Tango” prende presidente e outros 4 vereadores de Correntina-BA

 Operação “Último Tango” prende presidente e outros 4 vereadores de Correntina-BA

Os vereadores e servidores da Câmara Municipal são acusado de formação de organização criminosa, cobrança de propina para aprovação de projeto de lei e outros crimes contra a administração p

As investigações, que duram meses, envolveram 17 promotores, 50 agentes da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Miliar (Cerrado) e da Polícia Civil

Na manhã desta quinta-feira, dia 26 de outubro, o Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), prendeu o presidente da Câmara Municipal e outros 4 vereadores e do município de Correntina, cidade situada na região Oeste da Bahia.

Maradona está no segundo mandato de vereador, primeiro de presidente da Câmara Municipal

Wesley Campos Aguiar (PV), conhecido como Maradona, e os demais vereadores são acusados de formação de organização criminosa suspeita de fraudar processos licitatórios e contratos no Município, desviar verbas públicas mediante pagamento de gratificações indevidas a servidores e realizar exigências ilícitas ao prefeito, inclusive entrega de propina de R$ 50 mil para alguns vereadores em troca da aprovação de projetos de lei.

Segundo os promotores de Justiça do Gaeco, o objetivo da operação é reprimir delitos contra a administração pública, licitações e contratos no âmbito da Câmara de Vereadores de Correntina, município situado no oeste baiano, cerca de 920 km de Salvador.

Ao todo foram cumpridos quatro mandatos de prisão preventiva, quatro de prisão temporária e três de condução coercitiva, incluindo servidores da Câmara Municipal e outros investigados. Os mandados foram expedidos pela Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organizações Criminosas de Salvador.

A ação contou com o apoio da Coordenadoria de Segurança Institucional e Investigação (CSI), Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais (Caocrim), Centro de Apoio Operacional de Proteção às Promotorias de Proteção da Moralidade Administrativa (Caopam), de promotores de Justiça e das Polícias Rodoviária Federal, Civil e Militar que auxiliaram no cumprimento dos mandados.

Com informações da Ascom/MPBA

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